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terça-feira, 16 de junho de 2015

Movimentos culturais da Holanda

PROVOS




Provo foi um movimento holandês de contracultura em meados da década de 1960 que tinha como foco provocar reações violentas das autoridades utilizando-se de “iscas” não violentas. Foi precedido pelo movimento Nozem e seguido pelo movimento Hippie. Ao contrário dos outros dois movimentos, Provo foi de fato fundado, em 25 de Maio de 1965, porRobert Jasper Grootveld, um ativista anti-fumo, e Roel Van Duyn e Rob Stolk, ambos anarquistas. Provo foi oficialmente descontinuada em 13 de Maio de 1967.
Acredita-se que os Provos tenham surgido do crescimento das ações anti-fumo do artista Robert Jasper Grootveld em Junho de 1964. No ano seguinte, outros grupos surgiram como uma fusão de pequenos grupos de jovens em volta do movimento pacifista Ban-the-bomb. Roel van Duyn é considerado ter sido o teórico do grupo, influenciado pelo anarquismoDadaísmoHerbert Marcuse e Marquês de Sade.
Os Provos emprestaram seu nome de Wouter Buikhuisen, quem, em um artigo de doutorado de 1965, disserta sobre “jovens encrenqueiros”, intitulando-os “provos”.
Bernhard de Vries afirma que os Provos são compostos por quatro grupos de indivíduos:
  • Os “happeners": aqueles responsáveis por organizar as ações nas cidades de Amsterdã (Países Baixos) e Antuérpia(Bélgica), combinando pacifismo e muito humor para provocar a polícia. A polícia era relacionada como “elementos não-criativos essenciais para uma ação bem-sucedida” e também como “co-happeners”;
  • Os “beatniks” e “hipsters”;
  • Os “pensadores”: aqueles que publicam as ideias do Provo em revistas e panfletos, incluindo a Provo, Revo, Eindelijk e o semanário estudantil Propria Cures;
  • Os “ativistas” ou “Provos das ruas”, que se envolviam em ações diretas com a intenção de influenciar a opinião pública.

COMPONENTES: EMANUELLE SOARES, E VIVIAN MARIA.

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